O Construtivismo é o movimento das artes plásticas, do cinema e do teatro que ocorre basicamente na Rússia, com importante papel no apoio à Revolução Russa de 1917 e teve como alguns artistas: Ilya Chashnik, Alexandra Exter, Naum Gabo, El Lissitzky, Antoine Pevsner, Lyubov Popova, Aleksandr Rodchenko, Olga Rozanova, Varvara Stepanova, Vladimir Tatlin, Aleksandr Vesnin.
Desde 1913, o Construtivismo insere-se no grupo das artes de vanguarda e revolucionárias lideradas pelo teórico russo e poeta futurista Vladimir Maiakóvski (1893-1930).
Depois da Revolução Bolchevique de 1917, os artistas construtivistas ganharam poder político e são oficialmente sustentadas pelo governo de Lênin. Essa posição causou um desacordo entre aqueles interessados numa arte pessoal e aqueles ocupados em fazer um design utilitário para as massas.
Desde 1913, o Construtivismo insere-se no grupo das artes de vanguarda e revolucionárias lideradas pelo teórico russo e poeta futurista Vladimir Maiakóvski (1893-1930).
Depois da Revolução Bolchevique de 1917, os artistas construtivistas ganharam poder político e são oficialmente sustentadas pelo governo de Lênin. Essa posição causou um desacordo entre aqueles interessados numa arte pessoal e aqueles ocupados em fazer um design utilitário para as massas.
HERMANO OPERÁRIO, PROTEGE TUA IRMÃ DA PROSTITUIÇÃO, 1923.
Em torno de 1914, TATLIN, inaugurou a arte geométrica russa:
CONSTRUTIVISMO porque sua característica principal era a “construção” da arte e não a sua “criação”.
Assim, a proposta primordial do Construtivismo refletia as alterações provocadas pela revolução industrial na vida cotidiana e artística e a defesa da arte funcional, que deve atender às necessidades do povo.
O movimento artístico adquire características próprias perseguindo o ideal de abstração, pois, despoja-se de qualquer alusão à natureza. Trata-se de uma arte anti naturalista e gera formas segundo uma ordem matemática, propondo uma arte abstrata, geométrica e autônoma.
Dessa forma, corresponde a uma ruptura total com a tradição da mímese ou da representação da realidade visível.
O grupo surge como uma decorrência do Futurismo italiano e suas imagens múltiplas sobrepostas para expressar a agitação da vida moderna e, do Cubismo francês, as formas quebradas. Rompe radicalmente com a arte do passado (da representação do real) e propõe uma nova linguagem plástico-pictórica: "O mundo da não-representação" (Malevitch).
Esses artistas levaram a arte a evoluir do representativo para o abstrato, acreditavam que poderiam construir uma utopia tecnológica por meio de seus projetos e defendiam que a arte precisa dar a ideia de revolução em andamento. Para tanto, ela deve fabricar objetos para o povo, e não apenas luxo para os ricos.
A pintura e a escultura precisam ser funcionais, por isso aparecem muito ligadas à arquitetura.
O Construtivismo apresenta a ideia de "construir" usando materiais naturais e sintéticos oferecidos pela industrialização. As obras se apresentam como objetos compostos de elementos geométricos em materiais diversos como metal, vidro, papelão, madeira, acrílico, plástico, dentre outros em obras tridimensionais.
Esses artistas levaram a arte a evoluir do representativo para o abstrato, acreditavam que poderiam construir uma utopia tecnológica por meio de seus projetos e defendiam que a arte precisa dar a ideia de revolução em andamento. Para tanto, ela deve fabricar objetos para o povo, e não apenas luxo para os ricos.
A pintura e a escultura precisam ser funcionais, por isso aparecem muito ligadas à arquitetura.
O Construtivismo apresenta a ideia de "construir" usando materiais naturais e sintéticos oferecidos pela industrialização. As obras se apresentam como objetos compostos de elementos geométricos em materiais diversos como metal, vidro, papelão, madeira, acrílico, plástico, dentre outros em obras tridimensionais.
Marca o início da preocupação da arte em criar objetos numa nova direção: a virtual, no sentido que a ênfase está mais no espaço vazio que na massa, na ausência que na presença. O objeto artístico se liberta de sua base, do pedestal, do paralelismo à parede e trabalha mais com o espaço como elemento da linguagem plástica.
Na pintura chega ao branco sobre o branco, ressaltando o objeto "tela" como elemento mais importante que representações feitas sobre sua superfície. Nesta acepção está denotada a valorização do objeto industrial frente ao artesanal e a consequente dessacralização do objeto artístico.
Os cubistas George Braque e Pablo Picasso foram os primeiros a optarem pela revelação da verdadeira tridimensionalidade em detrimento da sua representação. A primeira obra dentro destes parâmetros foi à construção cooperativa dos dois artistas intitulada "Guitarra" (1912), feita de folhas de metal e arame. Preferiram agregar ao plano da tela elementos reais do que continuar "imitando" a realidade, representando-os através da pintura, o que passou a ser considerado sem sentido uma vez que a tecnologia tinha inventado e aprimorado métodos de reprodução mais fiéis como a fotografia.
A tecnologia liberta a arte de seu compromisso social de representar.
Modifica-se totalmente o processo de criação. As obras de arte tornam-se verdadeiras homenagens à racionalidade científica da época e evidenciam a mais direta representação do impulso modernista no sentido de se adaptar à tecnologia da "era da máquina", por intermédio das facilidades advindas pelo avanço técnico e tecnológico.
Modifica-se totalmente o processo de criação. As obras de arte tornam-se verdadeiras homenagens à racionalidade científica da época e evidenciam a mais direta representação do impulso modernista no sentido de se adaptar à tecnologia da "era da máquina", por intermédio das facilidades advindas pelo avanço técnico e tecnológico.
Cinema
No cinema, os temas resumem-se às etapas da Revolução Russa e a seus ideais. O teórico e cineasta Serguei Eisenstein (1898-1948), diretor de "A Greve" (1924) e "Outubro" (1927), é o principal representante.
Seus filmes pretendem induzir ao debate de ideias, e a montagem das cenas explora o contraste das imagens. Sua obra-prima, “O Encouraçado Potemkin" (1925), é uma homenagem aos 20 anos do levante popular russo de 1905, precursor da revolução.
Em 1921, o cineasta Dziga Vertov (1895-1954) funda o grupo Kinoglaz (cinema-olho), que produz documentários sobre o cotidiano com filmagens ao ar livre e cuidadosa montagem.
Entre suas principais obras estão "A Sexta Parte do Mundo" (1926) e "Um Homem com a Câmera" (1929).
Seus filmes pretendem induzir ao debate de ideias, e a montagem das cenas explora o contraste das imagens. Sua obra-prima, “O Encouraçado Potemkin" (1925), é uma homenagem aos 20 anos do levante popular russo de 1905, precursor da revolução.
Em 1921, o cineasta Dziga Vertov (1895-1954) funda o grupo Kinoglaz (cinema-olho), que produz documentários sobre o cotidiano com filmagens ao ar livre e cuidadosa montagem.
Entre suas principais obras estão "A Sexta Parte do Mundo" (1926) e "Um Homem com a Câmera" (1929).
Fonte: http://valiteratura.blogspot.com/2010/11/construtivismo-russo.html
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